O coordenador do PIAM, Prof. Silverio Zebral participou no último final de semana de um encontro de trabalho com lideranças do Directorio Democractico Cubano (DDC), organismos que congrega os principais movimentos pró-democracia em Cuba.À convite do Dr. Orlando Gutierrez, Secretário Geral do DDC (foto abaixo), o Prof. Silverio Zebral liderou o grupo de lideranças brasileiras que visitou a cidade de Miami para conhecer as experiências do DDC (www.directorio.org) na mobilização e auxílio desde Miami à dissidência católica e democrática que desenvolve atividades de resistência pacífica na ilha comandada por Fidel Castro.
Durante a reunião, a missão brasileira pode ouvir relatos de Hubert Matos, um dos 5 líderes de Sierra Maestra que levaram adiante a Revolução Cubana. Em 1965, 6 anos depois da vitória, Hubert Matos abandonaria a Fidel Castro em virtude de discordar do caminho que o movimento vinha tomando e dos "métodos revolucionários" que a política política de Fidel usava para lidar com dissidentes do regime: torturas, assasinatos e violações de toda ordem.
O grupo também pode ouvir o relato de uma das madres de blanco, movimento de mulheres que tem seus filhos presos em regime de prisão perpétua - ou mesmo aguardando execução da sentença de morte - por haver cometido o crime de portar um livro proibido ou assistir TV através de antena parabólica.
Finalmente, o Prof. Zebral pode conversar com um dosm sobreviventes do episódio chamado "El derrube de las avionetas", ocorrido em julho de 1999, quando caças Mig cubanos derrubaram 2 aviões de passeio utlizados por membros do DDC em espaço aéreo norte-americano, causando a morte de 2 militantes, sem que houvesse qualquer tipo de represália ou recinhecimento do ocorrido pelo governo americano.
A reunião serviu ainda para traçar estratégias de apoio ao DDC no Brasil, com vistas à criação do Comitê Brasileiro de Solidariedade a Democracia em Cuba (CBDC), braço brasileiro do Comité Internacional por la Democracia en Cuba capitaneado pelo primeiro ministro espanhol José Maria Aznar e pelo ex-presidente tcheco Vaclav Havel.
